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UNISUL VOLTA AO XINGU A professora Teresa Gaio com mais sete alunos, Patrícia Corrêa Pereira, Gustavo Tanus Martins, Grazielle Rodrigues dos Santos, Caique Silveira Pinto Coelho, Maria Luiza Luz Daddário, Marina Vogler Hermógenes, e Thaís Fernanda Alves, todos do curso de Naturologia Aplicada da Unisul, viajaram para o norte do Mato Grosso, ficando 11 dias no Xingu, de 20 a 30 de julho de 2006 na reserva indígena, aldeia KAMAYURÁS.
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Projeto Linha Verde, da Unisul, voltou à reserva do Xingu, no Mato Grosso. Sete alunos do curso de Naturologia Aplicada e a professora Teresa Gaio ficaram 11 dias, de 20 a 30 de julho, na reserva indígena. Ano passado, o Linha Verde já esteve no Xingu. A idéia, agora, é poder repassar, aos índios, noções de educação e saúde e também de educação ambiental. Aprender com os índios e trocar experiência fazem parte da proposta da viagem, que leva até 13 horas, de barco, entre jacarés e outros animais, pelo rio Kuluene, um afluente do Xingu. Ano passado, foram apenas três integrantes que visitaram a Aldeia KAMAYURÁS para manter contato sobre como os índios usam as plantas medicinais. Os alunos levam ao Xingu sabonetes para a pele e cremes contra fungos, além de um gel para aliviar a dor. Tudo produzido dentro do laboratório de Fitoterapia da universidade.Plantas com o cipó São João, para doenças de pele, e o capim limão e a melissa, que são calmantes, muito usadas no sul do país, igualmente são utilizadas pelos índios no Xingu. |
O
despertar na aldeia |
OS
OBJETIVOS DA VIAGEM O
QUE FOI REALIZADO |
Para
pensar e refletir ... |
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O
SENTIMENTO DE CADA UM :
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“Ter
tido a oportunidade de conhecer e vivenciar um pouquinho de uma cultura
indígena foi uma experiência maravilhosa e inesquecível. Quando lembro
de toda beleza, única, misteriosa dos índios, da aldeia, da lagoa, dos
rituais, das danças, do cheiro, das ocas, das crianças, do por do sol,
do céu estrelado, tenho vontade de poder colocá-los dentro de uma
“bolha”, para que nunca acabe. “Quem me dera ao menos uma vez, que o
mais simples fosse visto como o mais importante." |
“Estar envolvido em uma outra cultura é um momento inesquecível, poder presenciar rituais, danças, o dia a dia de uma tribo indígena é indescritível. Acredito que muito da cultura já foi perdido, mas ainda existe toda a sua essência, depende de nós, ajudar a preservá-la afinal graças aos índios estamos aqui hoje. Acredito que todos os que foram para lá deixaram energias positivas e absorveram um pouco daquela cultura maravilhosa, torço muito para que aquele paraíso continue preservado. Valeu a pena!”. Gustavo Tanus Martins |
“A vivencia com a tribo indígena do Xingu, proporcionou-me experienciar e entender um pouco mais a riqueza deste povo, que vive em harmonia com a Natureza. Os rituais de cura e todas as crenças envolvidas nesta realidade: as pinturas corporais ricas em simbolismos, as pajelanças e as danças. A alimentação a base de mandioca: plantar, colher, raspar a mandioca, para preparar o biju, a perereta e o mingau de mandioca. As caças que nos presentearam como as pacas que nos nutriram em deliciosos jantares e as pescas: piranhas, tucunarés e vários outros peixes. As conversas sobre as histórias da mitologia Kamayurá com as mulheres em suas ocas, me fez compreender um pouco mais os valores do mundo deles.” Prof. Marina Vogler Hermógenes |
"
O Xingu foi para mim um encontro com parte de minha origem até então
oculta, além de uma experiência que promoveu uma lição de saúde.
Ficou evidente como a cultura branca é uma cultura “suja” que polui e
que justamente por isso devemos ter um cuidado enorme no encontro. Somente
valorizar a cultura xinguana não basta, é preciso incorporar valores da
forma mais naturológica possível.” |
“Voltar à aldeia dos Kamayurás foi muito importante pra mim. Conviver novamente com uma cultura diferente da minha me trouxe muita reflexões sobre a importância da nossa responsabilidade com tudo aquilo que absorvemos no mundo. Conceitos,ideais e materiais quando são bem aplicados dentro de uma cultura podem ser muito benéficos,no entanto quando não são bem escolhidos podem muitas vezes destruir uma sociedade e o nosso planeta.Agradeço sempre a oportunidade que tive de conhecer um paraíso que o Brasil guarda com tanta beleza e com pessoas tão generosas e receptivas como os índios." Maria Luiza Luz |
“Nossa vivência no Parque Nacional do Xingu – Aldeia dos Índios Kamayurás se tornou importante para o Projeto Linha Verde, pois resgata nossa percepção de uma nova cultura, crenças e valores. Experienciamos nessa última viagem, o uso de cabeça de formigas viva. O cacique, Kotoki, nos ofereceu a cabeça de uma espécie de formiga vermelha, muito grande, ainda viva, retira a cabeça da formiga e mastiga. Para nossa surpresa o sabor no momento da mordida é anestésico, forte, com gosto de menta, muito gostoso. Também participei a convite do pajé Takumã, de uma pajelança com cinco pajés e um menino doente, foi muito intenso, cheio de energia e rituais primitivos, com rezas, músicas, cantos e a materialização da doença. Foi incrível!” Prof. Teresa Gaio |
“Não há palavras ou um simples parágrafo que defina a incrível experiência de estar no Xingu. O lugar, as pessoas que lá habitam e o grupo com quem partilhei essa experiência me trouxeram uma visão ainda maior de como a vida pode ser prazerosa quando dividimos simples coisas que talvez aqui não tenham tanto valor para a maioria. Não são necessários muitos instrumentos para manipular a felicidade. Tudo está pronto para nós na natureza e o Xingu nos deu a oportunidade de interarmos a ela, de senti-la, apreciá-la e agora gozar disso com sincero amor e paixão pelo que somos e fazemos." Thaís Fernanda Alves |
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O PARQUE DO XINGU
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O
Projeto Linha Verde tem por objetivo proporcionar a implementação das
plantas medicinais como recurso terapêutico na vivência dos acadêmicos
do curso de Naturologia Aplicada, da Universidade do Sul de Santa Catarina
e na reserva indígena do Xingu, no estado do Mato Grosso. |
NOME
POPULAR:
Jenipapo - NOME CIENTÍFICO:
Genipa americana L. |
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