Dovyalis
Nome científico: D. abyssinica x D. hebecarpa

Família: Flacourtiaceae

Origem e dispersão: Introduzida na Flórida há algum tempo e daí introduzida no Brasil, pela Unesp de Jaboticabal, através de um híbrido de duas espécies. A primeira espécie é originária da África, Etiópia e Kênia. É uma espécie dióica. Outra espécie é D. caffra, conhecida na África do Sul como “unkokolo”.

Clima e solo: Adapta-se a locais mais frios, tem pouca distribuição, o que ocorre também em outros países, nos quais foi introduzida.

Propagação: Usualmente propagada por sementes, mas também por estacas e alporques.

Variedades: O híbrido citado é a mais comum.

Utilização: Sua polpa sucosa, ácida ou subácida, pode ser usada para refresco e geléia. É boa fonte de vitamina C.

Botânica e centro de origem

O gênero Dovyalis pertence à Família Flacourtiaceae. Dovyalis caffra (Hook. f. e Harv.) Warb. conhecida comumente nos Estados Unidos da América como Key apple, umkokolo ou Ketembila, é originária da África do Sul e hoje é cultivada em numerosas regiões tropicais e sub-tropicais. É muito cultivada na África do Norte, Sudão, Madagascar, Índia, etc.; é um arbusto ou pequena árvore de 3 a 6 m de altura. Está sendo largamente cultivada, para obtenção de seus frutos, em vários outros países, onde estão sendo bem adaptadas. D. caffra possui fruto comestível e rico em vitamina C que podem ser comidos frescos ou usados para geléia e sucos.

E Dovyalis hebecarpa (Gardner) Warb. conhecida em Inglês como Ceylon gooseberry, kitembila ou ketembilla é originária do sul da Índia ou da ilha do Ceilão (atual Sri Lanka). Foi difundida rápida e intensamente por todo o mundo tropical e até por muitas regiões temperadas.

Além destas espécies acima descritas, encontram-se, também: Dovyalis hispidula Wild., Dovyalis longispina (Harv.) Warb., Dovyalis lucida Sim, Dovyalis macrocalyx (Oliv.) Warb., Dovyalis rotundifolia (Thunb.) Harv., Dovyalis zeyheri (Sond.) Warb., Dovyalis abyssinica (A. Rich) Warb (MENDES-FERRÃO, 1999).

Foram introduzidas, através do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal, diversas espécies provenientes de vários países do mundo, entre elas o híbrido Dovyalis hebecarpa X D. caffra, aqui denominada Dovyalissp.

Florescimento e frutificação
Observou-se que o híbrido Dovyalis sp. apresenta todo o florescimento em ramos do ano e em lançamentos de, normalmente, 3 botões/gema, podendo ocorrer em pouco mais ou pouco menos de 3 botões.

A Dovyalis sp. apresenta grandes florações, mas pode ocorrer um curioso comportamento em que os botões florais somente produzem flores masculinas, com isso não há formação de frutos. A análise das flores de algumas floradas revelou que 100% das flores eram masculinas, ou seja, só apresentavam anteras.

Já em início de setembro e abril de 2003 o híbrido apresentou grande produção de frutos. No final de janeiro de 2004 a planta apresentou alguns poucos frutos espalhados pela planta. Outras pequenas floradas foram observadas, mas com pequenas quantidades de flores emitidas. Somente em fevereiro/2004 observaram-se algumas flores hermafroditas que resultaram em frutos.

Supõe se, portanto, que exista um fator temporal que induz a emissão de flores masculinas em detrimento a flores hermafroditas, que são as que frutificam.

Estes dados são confirmados POPENOE (1974) que afirma que plantas do gênero Dovyalis apresentam, eventualmente, flores perfeitas, ou seja, com órgãos masculinos e femininos e não requer polinização cruzada. Como de fato a planta em observação da FCAV/Unesp apresentou em certos ciclos de floração, boa produção. O autor acima citado recomenda, ainda, que, se plantas com boas características forem encontradas, devem ser propagadas vegetativamente.

A iniciação floral, caracterizada pela visível expansão da gema florífera, até a antese (abertura das flores) leva, em média, de 15 a 18 dias para completar; da antese à maturação dos frutos, de 38 a 63 dias; e da antese à queda dos frutos, 46 a 76 dias. Portanto, o período completo, da iniciação floral a senescência dos frutos, é de 64 a 98 dias.

COLHEITA E PÓS COLHEITA

A colheita é feita manualmente. Por ser altamente frágil, deve-se ter muito cuidado com o manuseio dos frutos no sentido de se evitar pancadas e/ou danos mecânicos nos mesmos. Utilizar escadas quando altura da planta passar os 2 metros quadrados. Os frutos devem ser colhidos com auxílio de tesoura, que deverá cortar o pedúnculo.
Utilizar caixas plásticas brancas para colocar os frutos colhidos. Não colocar mais que 3 camadas de frutos para que não amassem as camadas inferiores.
Realizar a lavagem dos frutos com água fria para que se retire o calor de campo. Esta prática reduz a velocidade de amadurecimento dos frutos.
A vida útil destes frutos é muito curta, devendo ser consumidos ou processados em 3 a 4 dias.
Não há recomendações práticas ou técnicas quanto à embalagem ou tratamentos pós-colheita, com objetivos de aumentar a sobrevida deste fruto.


FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS/UNESP CÂMPUS DE JABOTICABAL
Informações mais completas podem ser encontradas no Livro Frutas Exóticas (Funep, FCAV/Unesp) 
Fonte de pesquisa: Páginas da Internet
 

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