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ATEMOYA
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Nome científico: Annona cherimola x Annona squamosa
Família: Annonaceae
Origem e dispersão: A atemoya é intermediária às espécies que
lhe deram origem. Produzida por hibridação, na África do Sul e Israel, a
atemoya foi introduzida em vários países. Na Flórida, é plantada
comercialmente no Sul do Estado. É exportada por Israel e África do Sul,
é plantada na Austrália, mas ainda pouco divulgada em outros países. No
Brasil, foi introduzida recentemente e já desperta o interesse de alguns
produtores, pela sua qualidade, superior à fruta-do-conde.
Clima e solo: A atemoya adapta-se a vários tipos de solo, mas
prefere os bem drenados.
Propagação: É indicada a propagação por enxertia, tanto por
borbulhia como garfagem, usando como cavalo ela mesma, a fruta-do-conde ou a
cherimoya. Annona reticulata (lisa), também pode ser usada.
Variedades: Quanto aos cultivares, os mais conhecidos são Gefner e
Page, mas, em São Paulo, o primeiro é mais utilizado junto com African
Pride e PR-3. Por isso o seu cultivo exige rigorosos tratos fitossanitários,
podas e outros tratos culturais, inclusive o desbaste de frutos.
Utilização: É uma fruta típica de mesa, para consumo ao natural;
portanto, a sua aparência é muito importante. Serve também para sorvetes,
polpa e suco. Seu valor alimentar é principalmente alto para açúcares,
mas o apelo e qualidade desta fruta deve-se ao seu aroma e sabor, dados
pelos componentes ácidos orgânicos, lipídios, fenóis e constituintes voláteis,
especialmente os ésteres.
Informações mais completas podem ser encontradas no Livro Frutas Exóticas
(Funep, FCAV/Unesp) Fonte de pesquisa:
Livro de Frutas exóticas e Páginas da Internet
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