ACEROLA 

Nome popular: cereja-das-antilhas; cereja-de-barbados
Nome científico: Malpighia glabra Linn.
Família botânica: Malpighiaceae 
• Origem:  América Central – nativa do Mar das Antilhas, além do norte da América do Sul. Hoje, é bastante cultivada nas regiões norte e nordeste do Brasil.

• Dicas para comprar:   Prefira as mais maduras, rapidamente aproveitadas, pois as verdes ou as “de vez”, precisariam ser amadurecidas artificialmente.

• Dicas para guardar:  Por serem muito frágeis,devem ser colocadas na geladeira, enquanto não são preparadas para consumo.

• Dicas para consumo:  Com esses frutos são preparados excelentes sucos, refrescos, sorvetes, doces em geral.

• Composição:  Vitaminas A, B1, B2, C (até 100 vezes mais do que em outras frutas cítricas (laranja, limão, etc.), Proteínas, Cálcio, Fósforo e Ferro.

• Valor calórico:  60 kcal em 100 gramas de polpa.

• Indicações Terapêuticas:

Aumenta a eficiência física;
Acelera a cicatrização depois de cirurgias;
Combate infecções, resfriados e reduz ataques cardíacos;
Aumenta a resistência imunológica e favorece a melhoria da elasticidade da pele, prevenindo o aparecimento de rugas;
Evita a irritabilidade, a fadiga, a perda de apetite;
Diminui as dores musculares e articulares.

Características da planta: Arbusto de até 3 m de altura. Tronco que se ramifica desde a base. Copa densa com folhas pequenas de coloração verde-escura e brilhante. Flores dispostas em cachos de coloração rósea a violeta esbranquiçada. Floração durante o ano todo.

Fruto: Fruto carnoso de superfície lisa ou dividido em 3 gomos, de coloração vermelho-alaranjada quando madura. Contém 3 sementes. A frutificação ocorre 3 a 4 semanas após o aparecimento das flores.

Cultivo: Desenvolve-se em qualquer tipo de solo, de fertilidade mediana, bem drenados. Prefere regiões mais quentes (250 C a 270 C). Podendo ser cultivado o ano todo e principalmente na estação chuvosa. Possui crescimento lento e pode ser utilizada como planta ornamental.

A cereja-das-antilhas, cereja-de-barbados, ou melhor, acerola, como é mais conhecida atualmente no Brasil, não deixa dúvidas quanto a sua origem e aparência: a acerola - cujo nome é uma derivação do original espanhol, azarole-é denominação para uma frutinha bela e útil, que guarda certa semelhança com a cereja européia.

De cor vermelha bem forte quando madura, variando entre os tons alaranjados e o púrpura, com um perfume semelhante ao da maçã, de sabor levemente ácido, polpa macia e cheia de suco, a acerola já era usada há muitos séculos pelos nativos da região das Antilhas, da América Central e do norte da América do Sul. Por ser uma planta rústica e resistente, a acerola se propagou naturalmente e com facilidade por toda parte.

    A aceroleira é um arbusto de porte médio que se desenvolve bem em climas tropicais e subtropicais e, até mesmo, em regiões semi-áridas, desde que exista algum abastecimento regular de água. Também não é muito exigente quanto a solos. Começa a frutificar entre 2 e 3 anos após o plantio, o que pode ocorrer em abundância de 4 a 7 vezes por ano.
 
Por muito tempo, essa "cereja tropical" nascida nas Antilhas permaneceu florescendo e frutificando em terras americanas sem provocar maiores atenções. Não tinha a volúpia do caju, nem a variedade dos araticuns.

O interesse pela acerola e os estudos sobre suas potencialidades econômicas, no entanto, só foram despertados a partir dos anos 40, quando cientistas porto-riquenhos encontraram na porção comestível da fruta altos teores de ácido ascórbico, ou seja, vitamina C.
Descobriu-se que, na mesma quantidade de polpa de fruta, a acerola concentra, aproximadamente, até 100 vezes mais vitamina C que a laranja e o limão, 20 vezes mais que a goiaba e 10 vezes mais que o caju e a amora. Assim, bastariam quatro unidades da fruta por dia para suprir todas as necessidades de vitamina C de uma pessoa adulta saudável.

Sabe-se, hoje, que pela concentração de ácido ascórbico que contém, a acerola não é apenas indicada na manutenção da saúde, como também evita a debilidade, a irritabilidade, a fadiga, a perda de apetite, além de diminuir a ocorrência de doenças infecciosas e de dores musculares e articulares. Além disso, pode ser aplicada no combate a gripes e afecções pulmonares, no controle de casos com tendências a hemorragias nasais e gengivais e como auxiliar nos tratamentos de doenças do fígado. E, por tudo isso, a acerola é indicada na dieta de lactentes, crianças e adolescentes, de gestantes e nutrizes e de organismos envelhecidos, desnutridos ou debilitados.

Tratada como segredo de Estado, a pequena fruta ficou aprisionada em Porto Rico até ser trazida às escondidas para o Brasil, no ano de 1956, por uma professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Das 245 sementes plantadas no campus da Universidade, apenas 10 germinaram e se transformaram em plantas produtivas, e é bem provável que a maior parte das mudas plantadas no Brasil
tenham sido geradas a partir daquelas primeiras matrizes.
 
Durante os anos 80, a UFRPE patrocinou e desenvolveu uma enorme campanha de conscientização sobre os valores nutricionais da acerola e suas possibilidades de uso, bem como sobre métodos de cultivo e cuidados necessários ao seu desenvolvimento.

Foi grande a aceitação da nova frutinha, e seu sucesso, imediato. Em algumas cidades do interior do Brasil, por exemplo, não há praticamente quintal, pomar, ou jardim que não tenha um pé de acerola.

No entanto, foram os grandes grupos agro- industriais que se apropriaram rapidamente da cultura da fruta, objetivando a exportação da polpa congelada e de seus derivados, levando o Brasil a ocupar a posição de maior produtor, consumidor e exportador mundial de acerola.

No Pará, no Nordeste brasileiro e em algumas localidades do interior paulista, muitos hectares já estão com suas aceroleiras produzindo para suprir a demanda do mercado externo, em franca expansão. Isto porque a acerola encaixa-se perfeitamente na tendência mundial, iniciada durante a década de 80, da procura por produtos naturalmente saudáveis.

Na metade da década de 90, no mundo todo, a acerola está sendo amplamente consumida in natura ou em sucos processados a partir da própria fruta congelada; em geléias, marmeladas, compotas, licores ou refrescos.

Além disso, sua polpa é largamente utilizada no enriquecimento vitamínico do suco de outras frutas, onde o ácido ascórbico atua também como antioxidante e preservante natural, e a pasta de seus frutos verdes é matéria-prima para a fabricação de cápsulas de vitaminas, para aqueles que acham o sabor da fruta ácido demais.
 

Por Rubens Barros de Azevedo 

Fonte de pesquisa: Páginas da Internet   

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