ABIÚ
Nome
popular: abieiro
Nome científico: Lucuma caimito (Ruiz & Pav.) Roem & Schult. Família botânica: Sapotaceae • Origem: Região amazônica (Brasil, Colômbia, Peru e Venezuela). • Tipos: A forma difere bastante de um tipo para outro, podendo ocorrer frutos inteiramente redondos, ovais e mesmo alongados, todos eles do tamanho aproximado de um ovo grande de galinha, ou de pata. • Outros nomes: Abiu-piloso, curiola, grão-de-galo, cabo-de-machado, pêssego-do-mato, dentre outros. •
Características: - Forma: - Esférica ou ovalada; - Polpa: -
Branca e geralmente doce, podendo não ter um sabor específico. • Dicas para guardar: Pode ser conservada durante cerca de uma semana, desde que colocada na geladeira. • Dicas para consumo: É saboreada, geralmente, ao natural, mas pode ser preparada em forma de geléia. • Composição: - Água; - Carboidratos; - Proteínas; - Vitamina B1 (Tiamina); - Vitamina B2 (Riboflavina); - Vitamina B5 (Niacina); - Vitamina C (Ácido Ascorbico). • Valor calórico: 95 calorias, em cada 100 gramas. • Indicações
Terapêuticas: - Inflamações
em geral: Aplicar cataplasma preparado com o líquido das sementes; - Herpes e verrugas: Usar o líquido diretamente na região atingida; - Pulmões: Fazer refeições com a polpa do abiu cozida em água e sal. Utilizar morno, inclusive o caldo, ao qual se pode adicionar mel, que pode ser tomado ao longo do dia, às colheradas. Características da planta: Árvore de até 10 m de altura, tronco de casca áspera, copa densa e esgalhada. Folhas lisas e brilhantes. Flores de coloração amarelo-avermelhada. Fruto: De forma ovóide ou esférica, coloração amarela, casca lisa, apresentando látex leitoso que coagula em contato com ar. A polpa é translúcida, branca ou amarelada, mucilaginosa e doce. Encerra em seu interior de 1 a 4 sementes lisas e pretas. Cultivo: Cresce espontaneamente na Amazônia, adaptando -se para cultivo nas regiões litorâneas do Oiapoque (AP) até Santos. Cultivada em quase todo o país, prefere solos profundos e humosos. Multiplica-se por sementes, produzindo 200 frutos por árvore, podendo atingir até 1.000 frutos. O abieiro é uma planta tropical, originária da região amazônica próxima às encostas andinas do Peru e do oeste da parte amazônica brasileira. A árvore e seu fruto, o abiu, são facilmente encontrados na forma silvestre por toda a Amazônia: alguns exemplares do abieiro fazem até parte da arborização urbana da região enfeitando praças de Manaus, sendo também encontrados nas cercanias de Belém. Apesar de ser mais conhecido na Amazônia, o abieiro cresce e frutifica em quase todo o Brasil litorâneo, por onde se espalhou sem pedir licença. A
forma da fruta difere bastante de uma variedade para outra, podendo
ocorrer frutos inteiramente redon-dos, ovais e alongados, todos eles do
tamanho aproximado de um ovo grande de galinha ou de pata. Sua superfície
é lisa e contém uma polpa gelatinosa, branca ou amarelada, às vezes
adocicada, às vezes sem sabor e, às vezes, para o prazer de muitos, dulcíssima. A fruta é aproveitada quase sempre in natura podendo, porem, ser conservada até uma semana, quando refrigerada, ou então, processada como geléia. Como fruta fresca, deve ser consumida exclusivamente quando estiver bem madura e amarela, pois, do contrário, sua casca libera um leite branco e viscoso que adere aos lábios, provocando uma sensação bastante desagradável. Por outro lado, esse mesmo látex e um outro - que sai da casca da árvore -são utilizados na produção de cola e de remédios caseiros. O cultivo do abieiro é aparentemente simples, exigindo pouca fertilidade da terra e poucos cuidados, exceto quando a planta ainda é nova. Com 3 anos de idade inicia a frutificação, que se avoluma bastante a partir do quinto ano. Sendo o abiu fruto generoso, de árvore bonita e de abundante frutificação, basta um único abieiro num quintal caseiro para suprir toda uma família, seus agregados e vizinhos, da delicadeza dos sabores da fruta. Apesar de todas as suas excelências e qualidades, o abieiro permanece, no Brasil, como árvore frutífera de quintal e de pomares não-comerciais. Por Rubens Barros de Azevedo Fonte de pesquisa: Páginas da Internet |
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